segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A Bienal que eu gosto

Arte contemporânea definitivamente não é a minha praia. Mas por falar em praia, descobri na Bienal a arte contemporânea da qual gostei. A praia. Ou quase isso.

“Marulho”, de Cildo Meireles, é um convite a segundos de paz. Um mar azul de livros sob um estrado de madeira e os múltiplos idiomas proferindo ‘água’. O oceano como a representação do entendimento entre os povos num mundo globalizado. A paz sob a forma azul-mar.

Eis uma das poucas vezes que pude chamar de arte o que vi naquele cais (que fique claro meu limitado entendimento do assunto). Além de expressiva, a obra desempenha bem a função que a arte contemporânea objetiva, a interatividade. E digo: vale a pena interagir.



Foto: Eduardo Seidl


A obra está exposta na Zona Franca, no Cais do Porto.

Mais informações sobre a Bienal do Mercosul.